O Cérebro

Documentário Completo - Conhecimento Valioso.

Seminário: Emoções

Como entender e relacionar razão e emoções em nossa vida.

Os homossexuais e a psicologia cristã

O sexo virou o pior pecado na lista cristã religiosa, mas, será que é assim que Deus ver?

Slides de aulas e atividades acadêmicas durante o curso.

Código de Ética Profissional do Psicólogo

Orientações quanto à prática profissional do psicólogo.

30 de nov. de 2014

Exercício de Desenvolvimento Humano

1. O que são influências normativas e não normativas? (pg. 47)

Normativo: “Característica de um evento que ocorre de modo semelhante para a maioria das pessoas de um grupo”. Existem dois tipos de influências normativas: eventos biológicos ou ambientais que afetam a maioria das pessoas e eventos que atingem apenas certas pessoas. As influências reguladas pela idade são muito semelhantes para pessoas de uma determinada faixa etária (menopausa, por exemplo). Eventos normativos regulados pela história são capazes de moldar o comportamento de uma geração inteira, como a influência dos computadores em nossos dias.

Influências não normativas são situações incomuns que fogem do controle e que alteram o ciclo natural de vida das pessoas devido o grande impacto causado, como a morte dos pais para uma criança, ou a sobrevivência a um desastre aéreo. Mas as pessoas também podem criar seus eventos não normativos, ao praticarem esportes perigosos, por exemplo, estão se dispondo a correrem perigos que podem alterar o modo de viver.

2. O que é cronologia das influências: períodos críticos sensíveis? (pg. 48)

São períodos de tempo específico onde o sistema nervoso de um organismo se prontifica a adquirir certas influências, normalmente no começo da vida. Se eventos necessários naquele período de vida não ocorrerem para a devida maturação, o desenvolvimento normal não acontecerá e as anormalidades poderão ser irreversíveis.

3. Fazer um resumo dos sete princípios da abordagem de Baltes ao desenvolvimento do ciclo de vida. (pg. 50)

1) O desenvolvimento é vitalício. O processo de mudanças em nosso desenvolvimento é permanente. Cada ciclo por vir é afetado pelo que aconteceu antes.

2) O desenvolvimento é multidimensional. Ocorre ao longo de múltiplas dimensões que interagem – biológica, psicológica e socialmente.

3) O desenvolvimento é multidirecional. Ganhamos e perdemos em várias áreas da vida. As crianças crescem, os adolescentes perdem a facilidade de aprender uma nova língua. O vocabulário continua crescendo ao longo da vida, enquanto a capacidade de resolver problemas com os quais não estamos familiarizados pode diminuir.

4) Influências relativas de mudanças biológicas e culturais sobre o ciclo de vida. Nosso desenvolvimento é influenciado tanto pela biologia quanto pela cultura, mas o equilíbrio entre essas influências se altera.

5) O desenvolvimento envolve mudança na alocação de recursos. Podemos escolher como investir nosso tempo, energia, talento, dinheiro e apoio social de várias maneiras.

6) O desenvolvimento revela plasticidade. Muitas capacidades, como a memória, a força física e a resistência, podem ser aperfeiçoadas com treinamento e prática.

7) O desenvolvimento é influenciado pelo contexto histórico e cultural. Influenciamos e somos influenciados pelo contexto histórico-cultural.

23 de ago. de 2014

De volta às aulas

Essa já é a terceira semana de volta à vida acadêmica com alegria nova para o segundo semestre de meu curso de Psicologia depois de trinta anos sem estudar. Se estou gostando? Muito. Cursei teologia nesse período e sempre li muito, mas é diferente quando se faz uma faculdade que exige tanto.

Não é fácil voltar a ler sobre assuntos que por muito tempo não estudava. Alguns assuntos eram completamente desconhecidos, coisas vistas no ensino médio que nem cheguei a ver. A idade também faz um diferencial em todos os aspectos. Minhas notas no primeiro semestre não foram excelentes, mas isso não me incomoda, afinal sou daqueles que não se avalia pelas notas, até porque acho esse sistema de avaliação acadêmico ultrapassado.

Estou animado, repito, e vibrando com as disciplinas desse período. Acredito que esse curso me fará muito bem como de fato já está fazendo. Não estou cursando para me conhecer melhor, como disse alguém. Se esse fosse o objetivo procuraria uma terapia, que devo voltar a fazer, mas não é esse o caso no que diz respeito ao curso.

Não tenho escrito muito no blog mas não deixo de postar conteúdo de qualidade na área. Esse blog, além de ser uma espécie de arquivo de meu curso, também tem a pretensão de ajudar interessados no assunto de alguma forma. Portanto, veja os links e bom proveito.

6 de mai. de 2014

A Psicologia ou as Psicologias

A palavra psicologia é usada em nosso cotidiano sem que muitas vezes percebamos o seu sentido mais amplo. Quando admiramos um vendedor, dizemos que ele usa de psicologia para vender; quando um amigo nos ouve com atenção e compreensão, dizemos que ele é um psicólogo nato porque sabe ouvir as pessoas.

Essa não é a psicologia dos psicólogos; essa é a psicologia do senso comum. Mas continua sendo uma psicologia, o que significa dizer que as pessoas, em geral, conhecem um pouco de psicologia.

A Psicologia dos psicólogos é a Psicologia científica, que lhes permite explicar ou compreender os problemas cotidianos de um ponto de vista psicológico.

O SENSO COMUM: CONHECIMENTO DA REALIDADE

É no cotidiano que a vida acontece e onde conhecemos e vivemos a realidade.  Já a ciência é uma atividade eminentemente reflexiva. Ela procura compreender, elucidar e alterar esse cotidiano, a partir de seu estudo sistemático.

A ciência é baseada no cotidiano, ao mesmo tempo em que se afasta dele para compreendê-lo melhor, transformando-o em objeto de investigação - o que permite a construção do conhecimento científico sobre a realidade onde todos vivemos, psicólogos profissionais e não psicólogos.

Esse tipo de conhecimento que vamos acumulando em nosso cotidiano é chamado de senso comum. Sem esse conhecimento intuitivo, espontâneo, de tentativas e erros, a nossa vida diária seria muito complicada.

4 de abr. de 2014

Qual é a sua linha?

Sou estudante de psicologia e, fazendo um paralelo com seu referido texto e o processo terapêutico que visa reforçar a consciência e sermos mais parecidos com o que somos; PERGUNTO: qual linha da psicologia você prefere? Cognitiva, Psicanálise, Gestalt, Sistêmica, Comportamental?

Pergunto isso como paciente para meu próprio processo terapêutico e, também, como futura terapeuta que necessita descobrir qual teoria é a melhor (tendo em vista o evangelho e o texto que você escreveu).

Espero que o senhor encontre meu e-mail e tenha um tempinho de responder. Realmente são questões importantes pra mim, pois sei que a psicologia pode tanto juntar quanto separar o sujeito de Jesus.

Grata
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Resposta:

Minha querida: Graça e Paz!

Primeiro devo dizer que o modo de Jesus é diferente do da Psicologia.

Você disse: “... visa reforçar a consciência e sermos mais parecidos com o que somos”.

Ora, a Psicologia vai até aí; pois, falta-lhe o “quem somos”, visto que na Psicologia não existe o Último Paradigma, o qual não é para ser “quebrado”, mas alcançado e absorvido: Cristo Jesus como meu Eu eterno.

Assim, na fé, o “quem somos” fica condicionado por Quem Ele É!


A Psicologia não sabe bem o que é o Humano... Sim! Falta-lhe o Filho do Homem!

Por isso, não reputo nada do que entendo ou faço à Psicologia ou à Psicanálise. Afinal, o que elas me deram foi muito pouco.

Minha linha, portanto, é o modo de Jesus.

E qual era o modo de Jesus?

Ora, Jesus não tinha uma linha. Ele confrontava tanto quanto não dizia nada se fosse o caso.

Ele ouvia, mas não se impressionava.

Ele se importava, mas não criava dependência.

Ele fazia tudo de Graça e não julgava que prejudicava o “tratamento”.

Ele poderia ficar alguns minutos com a pessoa, ou até um dia inteiro... E nada era medido por tempo, mas por qualidade de dádiva.

Ele não mandava haver retorno em uma semana.

Ele podia ouvir sozinho ou podia ouvir em grupo.

Cada coisa tinha sua própria sabedoria no tratamento.

Tudo dependia da pessoa em questão e nunca de um método.

Ou seja:

A linha de Jesus era a sabedoria do amor, e o método era fornecido pela natureza do problema do indivíduo.


Nicodemos ele mandou pensar – Cognitivo.

Ao Gadareno sentado aos Seus pés Ele mandou de volta à família: Psicanálise.

À Samaritana à beira do poço e ao cego de nascença que ele mandou ir ao tanque lavar-se – Gestalt.

Ao escriba que perguntou quem era o seu próximo e que ouviu de Jesus a história do Samaritano bom. “Quem te parece ser o próximo do homem assaltado?” — a resposta do homem foi: “O que agiu com misericórdia para com Ele”. “Vai tu e faze o mesmo!” - Comportamental.

A Sistêmica, porém, Ele quase somente usou para lidar com fariseus!

Ora, eu vou como Ele vai...

E não sinto que preciso de mais nada. Atualizo-me sempre; não, porém, como quem busca o que fazer, mas apenas modos novos de discernir e explicar.

Assim, digo a você:

Leia Jesus com tais olhos e você sempre saberá o modo certo, conforme a pessoa.

Receba meu carinho!

Nele, em Quem habitam todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento,

Caio

3 de abr. de 2014

Tales de Mileto (640 - 548 a.C.)

Um dos sete sábios da Grécia Antiga, considerava a água como a origem de todas as coisas. Seus seguidores discordavam quanto à “substância primordial” (que constituía a essência do universo), mas concordavam com ele no que dizia respeito à existência de um “princípio único" para essa natureza primordial.

Tales aparece como o iniciador da filosofia, por causa de seu esforço em buscar o princípio único da explicação do mundo não só constituiu o ideal da filosofia como também forneceu impulso para o próprio desenvolvimento dela.

Esse esforço investigativo de Tales no sentido de descobrir uma unidade, que seria a causa de todas as coisas, representa uma mudança de comportamento na atitude do homem perante o cosmos, pois abandona as explicações religiosas até então vigentes e busca, através da razão e da observação, um novo sentido para o universo.

Quando Tales disse que todas as coisas estão cheias de deuses, ou que o magnetismo se deve à existência de “almas” dentro de certos minerais, ele não estava invocando as palavras Deus e Alma, no sentido religioso como as conhecemos atualmente, mas sim adivinhando intuitivamente a presença de fenômenos naturais inerentes à própria matéria.

Embora suas conclusões cosmológicas estivessem erradas podemos dizer que a Filosofia começou então com Tales, que ao estabelecer a proposição de que a água é o absoluto, provoca como consequência o primeiro distanciamento entre o pensamento racional e as percepções sensíveis.

Era geômetra, astrônomo, físico, político e comerciante. Fundou a Escola de Mileto, que é considerada o marco fundamental da mudança da mentalidade mítica para "científica", muito embora seus métodos fossem inteiramente racionais.

É um precursor da ciência e da filosofia grega e ocidental. Quanto às obras de Tales, como às dos outros pré-socráticos. Só restam fragmentos encontrados na doxologia (escritos religiosos).

Em resumo: Primeiro expoente do período Cosmológico;
                    Elemento único: água;
                    Ênfase: elementista (estável).

Contribuição para a Psicologia:
busca, através da razão e da observação, um novo sentido do universo; mentalidade mítica para a mentalidade “científica”.